sábado, 25 de junho de 2011





Noites vêm e vão, ninguem me nota.
No barulho do ônibus eu penso em você.
Sei que esse pensar hoje em dia é moda
E que a vida tem muito mais a oferecer.

Eu chego e me pergunto: Que fazer?
Vejo os livros e penso: onde ir?
Suspiro e finjo que vou resolver.
Respiro e penso comigo: não vou fugir

E como vai ser o nosso futuro?
E quando te darei o presente?
Tenho que tirar o pó do embrulho
Tenho que parar de ser diferente

E quando a gente se ver eu vou pensar:
"Eu não estou aqui, não está acontecendo"
E eu não vou chorar, nem me rastejar
Será triste ver tudo levado pelo vento.

Porque as escolhas deveriam ser de todos
E alguns abrem mão de agir por si
Poêm a culpa no destino ou nos outros
E acham mais facil dizer "não" que "sim"

E se eu vou ser mais um nesse miolo
É melhor se afastar sem machucá-la mais
A dor que ela causará em si é de bom tamanho
E em tais situações não se volta atrás.

(essa também precisa de um título)

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