sexta-feira, 11 de julho de 2008

Na margem da estrada



Na margem da estrada eu sentei e pensei:
Tanta indiferença nos têm tornado superficiais.
Na frente do computador eu quis me queixar:
O que faço para o mundo melhorar?

Olhando minhas mensagens eu pude perceber:
O mundo é bem maior do que a tela do micro.
Envolto em toda esta burocracia eu vacilei...
Eu chamei a polícia, eu impus o castigo.

No fim de mais um dia eu parei e chorei:
Está acabando tudo o que poderíamos mudar.
Na minha sala eu estive pensando:
Como colocar tudo em um bom lugar?

Esse é um papel que o homem deveria ler.
Eis que a vida começa e acaba a cada pôr do sol,
Esse é o papel que cada homem deveria ter.

Enquanto eu escrevia estas linhas, eu pensava:
Eu fico triste por somente assinar papéis.
Eu fico triste por não poder fazer nada.

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